Parece que encontramos os Super Homens da música: João Diogo, João Tiago, Joel e Isaac, em duas palavras: Super Clarks.
Fazer música dá-lhes prazer e dela querem despertar emoções, gritos e aplausos a quem os ouve. Nós ouvimos, falamos e adoramos a mistura meio afro-beat, meio alternativa.
Vejam a entrevista exclusiva e a sua história na primeira pessoa.
Antes de formar os Super Clarks, eu (João Diogo) mais o Joel chegamos a ensaiar juntos (tivemos uma banda que nunca saiu da sala de ensaio) sempre com muita vontade em fazer músicas originais e aquele eterno romance em achar o nosso "som". Durante esse tempo sempre quisemos encontrar um baterista que encaixa-se na nossa perspectiva de música.
Acabámos por encontrar o Isaac (em Fevereiro de 2010, acho) através de um anúncio na internet, o que até lá foi bastante complicado visto que a maioria dos anúncios eram (e provavelmente ainda são) de bateristas para bandas de Metal e afins. Combinámos um ensaio e como as coisas correram bem decidimos voltar a ensaiar. Demorámos até achar aquilo que para nós é o nosso "som" e para falar verdade, secalhar, ainda não o sabemos ao certo. Já com Isaac na bateria, o Joel na guitarra e eu no baixo, fomos arranjando alguns concertos mas sabiamos que precisávamos de mais um guitarrista para dinamizar mais o som e mais uma vez a internet fez das suas. Recebemos bastantes respostas a um anúncio, fizemos audições e acabámos por escolher o Tiago.
Entre processos de composição e concertos (desde o Musicbox ao capricho setubalense) gravámos a nossa demo. Queremos continuar a compor mais e a tocar cada vez mais ao vivo.
"Super Clarks", de onde vem esse nome?
Um dia pensamos: "E se fosse o Clark Kent a ser o "verdadeiro" Super-Homem?" isto porque, apesar de todos os problemas que tem para resolver como Super-Homem é a sua identidade como Clark Kent que lhe permite viver uma vida normal e solucionar esses problemas. Surge dessa linha de pensamento o nome Super Clarks.
Atrevo-me a dizer que gostariam que Super Clarks chegasse a um nível internacional. O que pretendem transmitir com a vossa música?
É algo que, para já, não nos passa pela cabeça. Nesta altura, queremos continuar a fazer música juntos e é isso que nos une. Queremos transmitir situações, emoções e sentimentos com os quais as pessoas se identifiquem à sua maneira, porque a música que fazemos pode ter um significado X para uns e Y para outros.
Com todas estas andanças, são musicos full-time ou partilham o vosso tempo com outra profissão?
Se a cultura em Portugal fosse valorizada como é o Futebol, talvez fosse possível sobreviver da música.
Como todas as bandas acabadas de sair do ovo, gravar um disco é "aquele" sonho. E lugar de sonho para serem ouvidos ao vivo?
É um objectivo mas por agora queremos fazer música e mostrar o nosso trabalho com mais concertos.
Quanto aos palcos, no fundo,acabam por ser todos iguais, o que difere e torna um palco mais "apetitoso" são as audiências, o ambiente e as experiências que se adquirem. Não precisamos de ir muito longe e começar a falar em festivais no País A, B ou C, quando temos um festival mítico em Portugal como é o Paredes de Coura.
"Música" numa palavra.
Se nos deixarem ser mais sucintos podemos descrever numa palavra, prazer.
Eles estão: